sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fumantes com crianças no colo

Pensei em escrever esse texto assim que vi essa atrocidade: uma mulher carregando uma bebezinha de colo segurando a criança num braço e um cigarro na outra mão! (não, não sou um evangélico fanático, mas me irrita mesmo assim)

De cara eu pensei: por que não chupa o pau do marido na frente da filha também? Se é pra dar mau exemplo para a filha, qual seria o problema de ensinar a menina a dar desde criança? Ou você acha que ela não vai aprender a fumar também? O mau exemplo chega a ser o de menos, afinal a filha da puta da mulher não deu o direito da filha de escolher respirar a fumaça do cigarro dela ou não! Minha vontade era de apagar o cigarro no olho daquela vaca, ou enfiar uma chaminé naquela boca de pito! Que que custava a maldita deixar a criança no carrinho e ficar de lado fumando (numa direção em que o vento não leve a fumaça para a bebê). O vício chega a ser tão imbecil que anula a capacidade humana de discernir o certo do errado. Se eu fosse um fumante, viciado, jamais fumaria perto do meu filho; não ficaria sequer no mesmo recinto.

Juro que fiquei muito puto, e escrevendo isso continuo puto. Veja bem, eu nem estou falando mal do ato de se fumar (o que já é bem idiota), estou falando da capacidade de não saber usar a merda daquela gosma que bóia dentro da sua cabeça (mais conhecido como cérebro) para entender o mal que se faz a uma criança inocente! Tinha que existir uma punição para isso; não penso em prisão nem multa não. Podia só encaminhar a retardada para um centro de reabilitação de idiotas que não se importam de prejudicar o próprio filho! Mula desgraçada, vontade de socar!

Daqui uns dias vai ter mãe transando na rua enquanto segura a criança no colo... malditos sem noção!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Fim das Férias

Pra começar, nem sei dizer se isso foi férias (e olha que tivemos um mês inteiro sem aulas, imagino meus amigos com duas ou três semanas de aula... pobres coitados).

As aulas voltam semana que vem, eu disse: as aulas! O trabalho nunca parou. É divertido ouvir alguém me perguntar "e aí como vão as férias?", pois é... elas não vão! Como sou autônomo, minhas últimas férias foram a séculos atrás. Há pelo menos uns dez anos... (reticências ajuda a dramatizar mais o tempo passando!)

Tá certo que ficar sem aulas ajuda um bocado a dormir mais, mas... mas... dormir mais tornou-se um problema! Uma coisa leva a outra: fim das aulas, nada de acordar cedo, não acordar cedo implica em poder dormir mais tarde, dormir mais tarde implica em dormir muito mais tarde, que implica em varar a madrugada, que implica em trocar o dia pela noite, que estraga o seu viver porque as férias vão se acabar e tudo será perdido... tradução: estou fodido!

Levantar cedo, dormir cedo, ler o que eu não quero, estudar coisas desnecessárias, fazer trabalhos, ter provas, matar aulas, abandonar disciplinas, tomar pau em alguma matéria que não me agrada, dormir até tarde mesmo sabendo que está perdendo algum exercício valendo ponto, almoçar no bandejão correndo, sair voando para não atrasar para o trabalho, voltar cansado e morto de sono, não ter tempo de ler o texto do dia seguinte, dormir torto, acordar dolorido, tomar banho correndo e sair - com a leve (brutal) sensação de que esqueceu de algo - para outro lindo dia destruidor!!! Ah, como é bom voltar aos dias de aula!!! Nada como uma rotina massacrante...

É, nem tudo são flores, mas a vida é mesmo assim: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Quem mandou acostumar à vida mansa? Acho que o significado etmológico da palavra férias deveria ser: "fé = aquela que você vai perder; rias = quando as aulas voltarem"

Mas como já dizia o poeta: "acabou o milho, acabou a pipoca!"